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Empatia

by DJ B8 & PaZSado

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1.
Intro 04:50
2.
Protozoarios 04:50
São zigoto, potros, usuários garotos, escrotos, hilários, botos, não protozoários. Meu lado canhoto diz que são pilotos mc’s Sem raiz no esgoto, onde brotos têm vários. A diferença é dos que crescem para o sol Não aquecem o mercado, onde peixes padecem no anzol. Enaltecem em prol, duma estrutura elevada Com cultura sem ruptura, pois a jura imatura é levada. Nesse rio de espuma quem viu algumas fases das dunas Pressentiu a rota que o Brasil ruma É difícil tio quem não sucumbiu numa oportunidade de mil e views até vestiu plumas Vem-me o pensamento, se momento não estivesse com essa janela? Poucos manteriam o sentimento Como em todo segmento musical alvorada termina e com o vento nego jaz nela Pazsado no flow traz vela pro velório De notório não fica nada eficaz dela Das belas canções que compus fiz jus não fode Me impus sem luz e moldes Tudo isso que o traduz só me induz à ode É muita marra de capuz com Toddy nus bigodes Eu sei, já fui jovem também. Que se foda as gostas acidas enquanto só chovem em alguém Hoje nem submeto ao privilegio De arrancar do esqueleto soneto como amuleto Pois sou, obsoleto e trago no carreto o ghetto. Pros que fazem, mas riam dos pretos no colégio. Irônico irmão Falar de hidropônico é salto supersônico irmão Em cada verso preciso ser isotônico Hidratar mentes sem tônicos com meus polifônicos são pontos de vista eu falo Nem conto quanto tonto na pista no embalo Se matando com Crista de galo Já falaram de mim e julguei como evangelho No fim das contas enfim Hoje entendo os mais velhos E nos tornamos também, com as folhas e rascunhos Escolhas nos punhos a arquivos de note books Desde a fita K7 os picotes com truques Na parceria com Choco, Mascote e Dukes outros van Guardas dessa estrada Que nos resguarda nessa porra Sabendo que é preciso retroceder para avançar E entender o processo pra o que rap não morra
3.
(PaZSado) Vou pro trabalho cansado pego um atalho manjado Como um paspalho parado, perco cascalho doado. Como espantalho, valho sem dá um malho falho. Uma hora escangalho o alho pro caralho o culpado Enfim espero a rescisão não pondero indecisão Sim venero a precisão prospero o mero bolão Que quero tudo na mão sem lero-lero e opção Seja sincero tu dançou bolero sem um salão Pode deixar que eu assino vou relaxar divino Sono no Guarujá fino marajá no destino Pode queixar do menino vou desleixar no cassino Vou marchar vou rachar até achar o meu sino 6 de seguro rapaz o jogo foi duro demais Não vi futuro eficaz esse mundo é escuro pra tais ainda procuro meu cais além do muro atrás Eu juro que morro duro, mas esse apuro jamais. (Choco) Vou pro trabalho chegado sem ter galho quebrado Me atrapalho atrasado, mas também Malho pesado Não me encalho parado nem falho mal encarado Espalho que João Ramalho é um opressor tão mudado Quero revolução, não espero nada na mão prospero em expor a ação, não tolero exploração venero nesta opção dou zero a corrupção e não tolero em ser sincero de coração mesmo sem fumar um fino, nem acreditar em destino nem me portar igual cretino, nem me jogar em desatino pode parar esse hino, que vou cantar o menino acelerar nem pensar sem eu concordar eu assino porque procuro ser mais, puro seguro eficaz nem sempre aturo meus ais, mas eu ser duro jamais apuro em alguns jornais, prenderam o escuro rapaz asseguro, eu juro esse muro um dia não mais
4.
Pazsado Naquela noite na favela sem fim de blitz O som no Zé between the sheets e na mesa Schin ou Guitz Relaxava os frequentadores, momentaneamente no barulho dos rádios frenquênciadores, A polícia na quebrada no arrojo é presságio de armas serem confundidas com estojos do estágio de mulheres molestadas no bojo tão frágil ágil proteção invertida dá nojo é plágio. Quando alguém no morro morre shiuuuuuu! o vermelho que no gorro escorre frio não é Tang é Uzi a bala corre atrás da gang e quem o bang cruze é porre vai pro mangue com sangue sem hangloose o dia amanhece luzes se apagam aqueles no bar do zé divagam e pagam a conta tudo foi visto dali com um copo misto na mão e sinais pra cristo de cruzes e vagam desviam dos corpos só olham paciência mães choram, filhos deviam na adolescência pais oram, brilhos que viam numa ciência social morta no Fórum da violência Refrão A morte e a vida formam um anel réu é que se predispõe a quebrar o cartel o véu da frieza normaliza o que é cruel o fel sendo relatado Pazsado e Fidell Fidell noite suave pra quem nela se sente à vontade liberdade pra covardes e gente, fina que mira botecos em becos banais... são ecos de tecos pretexto pra porte de berros inquietos e mais sem paz na ida e nem na volta, ora quem se jogo no jogo assume o risco da derrota, corta que a cena é triste, ruas de Diadema tá tudo no limite, problemas são vários temas cenas são várias corriqueiras nos goles engole pros porres Askov e Dolly patrocinando a bebedeira pinos inclusos pra uso se der vontade porcos imundos no abuso de autoridade rondam sem giroflex, calada da noite atacada, te trata como moleque forjando na calça larga entre risadas, discussões, presepadas nesse nicho segue o clico vivo, tido como lixo, "raça" que ta nas praças, sem cooperar com as farsas na rua atua e não compactua com canalhas subvertendo padrões, patrões com cifrões milhões multidões que seguem cegos pela prata
5.
(primeira parte) Sem treta e sutil Matava mais com canetas Do que Berettas e Fuzil Dentro da gaveta do refúgio a maleta com mil Pra comprar o trabalho sujo Com gorjeta a faceta servil Na carreta o barril Cheio de coca, torro. Foca e loca o morro Numa roleta febril Dali grana se desloca Das tocas, dos forros. Na escolta de gorro na goleta Preta o civil Nessa roda viva Grana fácil, palácio de areia e veias de aço. Se der zica no corre o efeito é em cadeia morre Ou se entrega o trafica que norteia a teia no espaço esse é passo a passo até o repasse impasse não pode haver, pois a classe esperar ver todo maço no face a face, fascina a divisão pro conjunto , pois todo sabem que dinheiro chama presunto (Segunda parte) São os negócios Na borda prato Dar Queijo e rato e mandato bem dócil Clausulas no contrato pra fechar o consorcio No mato no ócio o assassinato do sócio amarrado nos pés Esposas no revés véus Cobrem a cara, pela jura que fizeram a dez céus. De guardar o segredo de todo esquema Antes viúva com grana Do que estar entre rés e réus Não há aba em chapéus A sorte é aparte, a morte faz parte Pra corte e descarte, ser forte é a arte Que é discutida político, policia, traficante, na casa em Ilhéus asas ao léu, grande milícia não casa noticia, não vaza escarcéus não é novo, não é preciso malicia o povo sabe quem pisa em brasa viu fogaréus
6.
PaZSado Com preço eu não me importo, se for preciso. Importo adereços para ser entregue Em meu endereço dos portos Adoro a lei e suas interpretações Sei que cifrões mudam linhas Em licitações reporto minhas ordens, minhas regras. São impedir que o progresso sem expanda A banda que ele segrega Quem não se integra na ciranda Entrega a comanda Aos que suprem a demanda Que se manda, se alegra É isso dar o poder de podar. E impedir de pedir se puder Despede titubear não pode neguin... O cargo é de confiança Aliança com gosto amargo Com encargos de liderança Por trocos loucos vêm atração na redoma Sobrevivem de subtração, divisão e lona. Enquanto vivo de multiplicação, Em Detrimento dos elementos o pra mim são adição e soma Aplicação toma meu tempo, investimento. Em expansão, pois ergo nosso edifício. Desocupo espaços de várias famílias nem preocupo ou desculpo, pois são ossos do oficio. Refrão Enfim morram por mim, sim No fim vim para causar morte por din din Te tornar louco na ausência Conforme some esse é lema O consumo que consome homem até o rim (Rodrigo Tuche) Marcelo é herdeiro já nasceu num berço dourado Medeiros já larga na frente nessa corrida de dinheiro Sua família tem tanto que eu não veria nem se um dia um banco eu tivesse roubado Ou sequestrado Silvio no Morumbi Talvez eu morria eu compraria tudo que um dia eu vi Passando na tela, vulgo milagreiro que fez chuva de dinheiro na favela É só um sonho mano, mas imagina as crianças correndo e gritando que tá na mão infelizmente na real eu seria o trabalhador que morre confundido com ladrão na mochila carregando a marmita uma foto da filha Patrícia nunca um milhão a noticia chocaria só que passaria rápido igual o dinheiro que não para na minha mão Refrão (Mascote): O mundo todo em meu comando Verá um pedaço meu rolando aonde quer que você bata os olhos Ditando as regras do mercado Empresas num jogo marcado mantendo seus monopólios Vivendo entre estatísticas e algumas cifras Fazendo a vida de quem diz que tira uma chinfra Na mão de alguns poucos longe de alguns tantos Vendo países com eternos problemas de infra Que ficam a mercê do meu poder E na mão de um governo demodê Que em meu nome faz conluios acordos escusos E seguem passando a boiada cometendo abusos Posso ser ouro, prata, cobre Uma injusta divisão entre o rico e o pobre Um esquema Ponzi um Bitcoin o que você quiser Até pirâmide e não aquelas de Gizé Posso ser causa e consequência Ou até mesmo as duas coisas em sequência Posso ser ascensão e a queda Com o perdão do trocadilho, as duas faces da mesma moeda Refrão
7.
Kit das 12 04:50
Primeira Parte De forma poética minha ótica imagina como és da cabeça aos pés, erótica despida de ética a nudez tida exótica, mistérios nos seios lambe-los com o critério, mas sem sérios receios quem dera tê-los nos veios, perfeito da palma no leito com calma tocar feito toque na alma livre do efeito de trauma em sua essência experiência, corpos suam num conceito de sauna uau, podemos passar noites a fio que tal no desafio real quebrar esse frio letal que paira no coração, missão que empreito caminho estreito sutil fino tipo teu fio-dental no teu rio minha nau vai e naufraga tesão, pleno tu flagras meu olhar te consagra e desce pela silhueta a la Nicarágua a língua sente o acentuado de jagra e agradece imagino isso, não sei se imagina repagino os dias que imaginei menina mulher dão histórias infinitas eu sendo o teu voyeur, e você sendo muito mais que vagina… Refrão Eu e você em um duplex, malícia no ar, desejo, carícia, relex, propícia à lua pra nós dois, o teto flex. Perícia ao perito no trato vem .... sexy delícia... Segunda Parte Nossas cobertas encobertam delírios e descobertas, respiros entre suspiros de boca aberta. As pernas se apertam no deserto. Dos lençóis verdes com desenhos de lírios, nóis, rouxinóis, ver de perto linda sombra a luz do abajur. Fazemos jus e não finda corpos nus mon amour me seduz, suas curvas são colírios, minha mão um carro cobra conversível azul ouvindo blues nesse tour shampoos e Petit four, Carmenerie e carbonara ficara para nossa lara, pois, vara trança. O ápice da núpcias, Fluídos, sedes e flash Ruídos, paredes se mexem. Numa rara bonança. Plá cliques e closes. Fique como está, meu globo ocular é Tekpix nas poses celuloses de cédulas selam nossas células em simbiose perfeita já deita incrédula me entorpece malévola, benévola massagem sem limite na suíte com o kit das 12 e café da manhã até que sou fã de amenizar os complexos com sexo e não Lexotan.
8.
Pazsado Reverência as minhas referências devo Escrevo me identifico com as aparências fervo desde a adolescência no relevo de Jimmy Bo Horne Whodini - I AM HO meu time do Soul kC please don’t GO, Stevie, Minnie, Dione, Marvin, Green, Benson, Curtis, slow (jam) Funk Shun, Isley Jasper, Gap, Rose Royce, Ray Parker, Earth e Curtis Blow, por aqui no Brasil o som no vinil neon nas pistas tocava Emilio, Wilson Di Melo, Gil e Milton Cassiano, Da fé, Tim Maia, Black Rio e Hildon Paulo Diniz, Luiz Melodia Eu falo é raiz e fico feliz pelo dia que ouvi Sandra Sá e Marcia Maria, injeção sem falácia que nem Farmácia daria Musical como Mestre Marçal, Bide, Manacea, Candeia, Mijinha, Monarco e Alcides Mano Décio, Molequinho, Silas de Oliveira, Padeirinho, Zagaia, Xangô Da Mangueira, Gargalhada, Babão e Noel De Oliveira, Brancura, Edgar Estácio escola primeira dentro do meu peito só que é real incide no peito o real reside. Refrão Raridades que música tem meu bem meu povo é base no que hoje entretém quem fica parado quando bate na pista se não sabes de nada, então cate essa lista Thiago Ultra Aos 14 vivendo a contradição Elucidação os versos são a fuga da brancura Meu corpo reduto da negação Orientação, 33 rotação parte da cultura Back to Back funk rasteiro de cria Fim de semana no parque é o grave batia Acuado me via, cresci no fundo, quintal Descobri que era preto ouvindo as rimas do Brown Fui de Pac a Biggie, Wu tang clan killa bees Do poeta funkeiro que só quer ser feliz De Marcinho a Jay z, clamor solitário Big L, Eazy E, Sabotage lendário Cada um por si assim cantou Kid Nice É da ponte pra cá, onde os preto renasce 1 por amor, 2 pelo din No processo avançado, Mzuri, Black Alien e Rakim No passinho Trinere, Jump Around no Bate Gang Starr, Pete Rock, refinado quilate Big Pun rei do flow, Doom, J Dilla, A tribe Madlib é gênio mesmo que o sample acabe Viajando na balada bumbo e caixa Brotei no 175, reverencio o Bill por cada faixa Poeta G.O.G Almir Guineto Subi no Quinto Andar, só pra ouvir a poesia de concreto
9.
Skit Empatia 04:50
10.
PaZSado A rua é uma safra no duro cada hora colhe um ou outro no enduro, sem seguro igual Mafra. Estão eles de Honda, Suzuki, na ronda de Dafra, Yamaha tendo asas na marra como Byafra, voar, eles inventam suas modas se entrega nas entregas, em todas bandas, mas com as demandas há quebra da regra em duas rodas ninguém se alegra com o que lega a rua poda poucos reais pelo fixo, hora e prazo, agora o caso é aqui jaz em prefixo, renda extra entenda voltar vivo ainda é mais que palestra é palavra que não finda em sufixo, os momentos, são sinas nas quinas das esquinas adrenalina ali na veia corre a endorfina afina fina nos carros, escarros no corredor dor e alegria são de sentimentos que mixo os que têm fé fazem sinais de crucifixo, menções de proteções antes da ripa anteninhas em guidões se equipa, pois, vários verões levaram diários em sessões de pipa preocupações de familiares em lares se demorares qualquer esporro é pouco, pois são outros patamares os ares de capacete e gorro se palmares a vida de um cachorro louco. Refrão (Gabriel Dias) mantendo o foco no processo da cidade, Habilidade, agilidade e ainda violões Contatados pela prioridade, praticidade, comodidade por pouco cifrões São cartões, pizzas, documentos, médicos que não saem na foto de heróis eu noto que é “nóis” levando uma vida livre e mista nas pistas sumindo das vistas motoboys. ( Killa Bi ) Costurando carros com pressa Rua apressa sempre apertado da mãe a prece em casa O tempo é curto pra entregar e encomenda tem de chegar Da melhor forma nada nada pode quebrar Ferramenta de trabalho Cabeça corpo salário não paga o risco que corre Todo dia e corre com o vento na cara Com chuva na cara de capacete ninguém olha pra cara Entrega o pacote e some, não sabem o nome Contatos por aplicativos Bem avaliado pra se manter ativo 5 estrelas só por continua vivo Cachorro louco motoboy profissão perigo Chama no grau joga esse beat que deslizo Já deu a seta esse é único aviso Pra uns um hobby para pra maioria é serviço Como sempre quebrada serve sem ser visto Ligeira chego antes do horário previsto Faço o corre a coisa certa mesmo que seja difícil de milhão na contra mão olha pra mim eu não desisto De mochila na função me dá a missão que eu realizo Cachorro louco motoboy profissão perigo Chama no grau joga esse beat que deslizo Já deu a seta esse é único aviso Pra uns um hobby para pra maioria é serviço
11.
Pazsado Às vezes sou impulsionado pelo relógio. Ela para no pulso e me faz lembrar quanto tempo eu tenho. Tenho pouco tempo, por contratempo expulso. Toda neurose em tempestade aproveito o tempo avulso. Na memoria quantas histórias fuço. Que a gente não conta quantas histórias se perderam. Eram simplórias, mas não corremos, por que vivemos. Atrás de glorias, mas hoje nem a vitória aguço. É necessário um tempo com a família, filho e filha. Pois amanhã é andropausa sujeito, nada pausa feito cena. Sentimos a causa e efeito a pena. É olhar quem se foi e agora chora em soluço. tá ruço mesmo viver entre tempo e hora. A meu ver só tem piora, mas todos tem priora. O que busco só sem tempo se aprimora. No brusco caminho que por mim alguém ora de bruços Refrão Eu perdi tempo pensando no tempo Que gastaria se um dia tivesse tempo Me dá um tempo pra viver minha vida Meu laço no compasso fora de espaço e tempo Tifu A previsão do tempo não pode prever Quanto tempo ainda temos pra viver Sem tempo desperdiçar sorrisos Rimo no tempo do beat um verso preciso Tempos difíceis ensinam difíceis lições TEMPVS de risos TEMPVS de tribulações Aproveite o tempo investindo em boas ações Ou seja refém do tempo em suas lamentações Difícil mesmo é encontrar o tempo perdido Tempo é templo em que habito faço sentido Passei um tempo deprimido desiludido Se eu desse chance para o tédio tava fudido Dizem que o tempo passa o tempo voa Se tempo fosse dinheiro ninguém gastaria à toa Tenho uma pergunta boa As pessoas mudam com o tempo ? Ou o tempo muda as pessoas
12.
Pazsado Um pouco surpreso com o peso dos anos O sobrepeso dos planos não concluídos Não está mais aceso meu mano Sair do senso comum nos causa danos Penso com um homem que se sente indefeso com cano Sabe quando não cabe mais nenhum segundo O sentimento profundo e que o fundo desabe E deixemos de ser espelho refletindo desejos Alheios desde fedelhos até que o mundo se acabe E viver dessa forma, tem que esquecer o saber. Inconforma o ser. E a decepção é absoluta Sem opção e com o sabre sua luta É vencida na força e tua porta se abre soluta E o que esperam de nós, que sejamos a voz. O grito contido a peça vendida em cerâmica. Tenho vivido uma lida romântica Mantido surpreso, pois a vida é dinâmica. (Mascote): E eu... Com mais da metade da estimativa, vivida De forma ávida e um tanto perdida Se questionando o porquê de se manter na ativa Sobre o que mantém a chama de sua rima viva E a alternativa? Ser mais um proletário com honorário e horário que desanima e priva Minha afirmativa? Seguir aqui firme com Deus pelos meus e aos que nossa obra prima criva Enquanto, boletos se acumulam Cabrestos carapuças aqui vestem as mulas Comportamentos fascistas emulam Na net só embate sem partir pra debate verdade manipula Algoritmos, ditam o ritmo De tudo o que lemos e ouvimos no íntimo Empresários ganham mimos de memes eleitos Futuro incerto pesa enquanto me deito
13.
Guifer Nosso amor, tava bom O nosso amor, tava bom Quem falhou PaZSado Ela foi embora sem boi em bora Tenha impedido o pedido de ser minha senhora Sem pena sem hora iludido por roles meros Que um sentimento sincero logo penhora Eu quero não basta só arrasta a relação Desgasta hasta la vista coração A pasta cheia de carta vasta adoração Que por essa gasta paixão minha vó nem ora O que sou agora fruto de outrora Puto, pois não sei se ela foi ou mora No pensar pesado como chumbo ou tora Que é o luto do homem que ri ou chora Suporto nos ombros os escombros Busquei paz, mas fui praga como os pombos Ficou esse arrombo no peito mal feito Hoje deito no leito e a sensação biombo Rondo sem norte sem sorte Sem coração não sem suporte Sem razão não, não, não forte Tento apenas viver me escondo da morte Isso me irradia dia após dia Sem tua magia que agia interagia Mas um novo dia logo irradia Quando vejo a fotografia o recorte Refrão Guiffer Nosso amor, tava bom Mas o nosso jogo acabou Quem falhou, Quem falhou Nosso amor, tava bom Guiffer Algo ficou por explicar Nas últimas vezes optamos pelo sexo ocasional Sentimento despidos no quintal Corpo que se amaram Agora estão a extingar se O jogo virou Não trará a sua companhia Escrevo com desejo Amei-te um dia Adultos têm aceitações Moleques têm frustrações
14.
Hora do Hush 04:50
saída do trampo moto carro assim se estende o rush stress rende aos montes em cels kandy Crush no trânsito em transe tô em dias de rodízio radares moveis arte vadia de Dionísio automóveis novos, no asfalto imóveis povos em todas as cidades concentrados no pisar de ovos é volátil na estrada atrás do volante são fechadas com o possante sem olhar o retrátil sobe o sangue no momento e o sentimento não é tátil e uma troca de xingamento e um talento versátil para escapar do projetil que sai daquela portátil pra voltar para casa sem acidentes, multas ou pátio pulsátil de tristeza é o transporte público espera, inalando o monóxido de carbono para quem tem a opção de ser o suporte único, fera, deixa o carro é paradoxo pro dono Da marca mais barata até a barca de luxo Arca com o fluxo intenso e piora com chuva Enchente. Encharca, bate água no bucho Carros boiam e nos boiados sempre tem gente Urgente a notícia, a cidade não anda desde cedo o medo de atrasar no trabalho Pro atalho nas bandas de Google Maps e Waze Ceps são crazy, assim como os raps no kaze Ajudam na descontração tá tudo parado Estressados motoristas forçam ultrapassagem Na Dutra aquaplanagem não cometa vacilo A quilometragem é grande pra quem tá apressado Comete vários equívocos sem placa que o adestre Mestre da infração mandou pra maca pedestre Não saca que esse semestre perderá o documento Discernimento na rua é um mandamento rupestre Guerra terrestre orquestre a paciência bombeiros e ambulâncias, policias em diligências ambos e abundância, pericias nas ocorrências tudo na circunstância das vias com violência Não regozijo com isso, exijo e dou respeito Pois ele não se defasa, dirijo pelas ruas pensando em também ter asas das 6 às 8 Querendo voltar pra casa
15.
Mendigos 04:50
Primeira parte Não tenho hora nem dia, minha moradia Agora são guias, minha proteção como quem ora por guias e clama. Pois as camas que deito lá fora são frias Não tem trama, é real é o mal que chora nas vias. Policias com atuações densas Em ações geram mais situações tensas Vacilou jaz com milicias imensas histórias Em jornais de autuações prensas Peregrino da rua quando menino não diria que um dia O perigo é hino da lua me imagino na sua e tu na minha. O espaço da linha é fino um desatino continuo é vala Na mala levo só meus desejos, Vejo que a vida da volta e não importa o cortejo, Rejo Minha trajetória aproveitando os ensejos Molejo É preciso para o tanto que almejo, Refrão A flor de bem irrigo, mesmo com todo mal, o amor convém sigo Pra matar a dor também que nem digo de um morador, sem bem, sem abrigo visto como ninguém além de mendigo Segunda parte Ao moço eu peço almoço, confesso. Que mal posso ter acesso real por vosso tal osso Ousa moça a gente não embolsa bolsa. Como da possa o que desperdiça da louça. Noviça boçal iça campanha leve sopa a missa, Mas é omissa braçal, essa noite foi abaixo de zero embaixo do mero papelão na madrugada tipo tremia Meu camarada havia adormecido Com a alma congelada falecido de Hipotermia Mesmo quem se escondeu em algum breu, sofreu Mesmo eu, esqueceu com meu biótipo temia. E assim se esvai a noite, sol amanhece o lençol se aquece Talvez em prol da prece, e corpo sem formol Apodrece alguém no farol se envaidece se achando o Rol da espécie,
16.
Escroto 04:50
Eu acordo saio me recordo caio Na real de que o mundo que vão é escroto Desde o tempo da escravidão escroto Servidão é escroto saber que a luta De algum irmão foi em vão é escroto Morreram na escuridão na fuga do mato Na mão no trato de algum capitão escroto E hoje decapitam a ascensão Conforme captam que capacitação É evolução é escroto Reflexo escroto Fico perplexo é que sou escroto Ao tratar a mulher como objeto de sexo escroto Parece que isso já nasce anexo ao escroto Hexa escroto... É se achar mais que os mais escrotos Por diferencias que diminuem os demais é escroto Ou seja, alguns reais escrotos Que financia a miséria daqui até a Nigéria é escroto Essa parada é bem séria, escroto Tu planta o ódio na artéria, Matéria primeira pra chegar ao pódio Nesse episódio de trincheira e covil o ser se torna hostil frio como Sibéria é escroto Minha filha não aceita o cabelo é escroto Meu filho tem vergonha da pele, não é apelo escroto Meu primo pelo teu prédio tem zelo escroto É pesado nos repelem são só pesadelos escrotos Perfumes de esgoto escroto Que a vida nos dá nos rostos rotos escroto é sem mistura igual risoto escroto Pela cultura que se criou sem piloto escroto Refrão Brancos querem ser negros Negros querem ser brancos Brancos no carnaval E negro dentro banco Mulheres querem ser lindas Homens bem sucedidos Mulheres querem os sucedidos Homens mulheres lindas

about

DJ B8 e PaZSado lançam o tão aguardado disco "Empatia", uma obra-prima que levou cerca de 2 anos para ser desenvolvida. O álbum conta com produção exclusiva do DJ B8, que se inspirou na gravação da música "Triangulo dos Negocios" na casa do Jay.P para criar todo o conceito do disco.

Com várias participações especiais de artistas como Choco, Fidell, Mascote, Arnaldo Tifu, Killa Bi, Thiago Ultra, Rodrigo Tuchê, Gabriel Dias e uma participação internacional do cantor Guifer, direto de Angola, "Empatia" promete ser um álbum diversificado e emocionante.

Cada faixa do álbum traz bons versos e um mergulho na Empatia, convidando o ouvinte a se conectar com os sentimentos e emoções retratados nas músicas. "Empatia" é uma obra completa, que agrada tanto aos fãs de rap quanto aos amantes de música underground.

O disco já está disponível nas principais plataformas de streaming e promete ser um sucesso entre os fãs de música urbana. DJ B8 e PaZSado mostram mais uma vez a força da música feita com paixão e dedicação, entregando um álbum que vai tocar o coração e a alma de quem o ouvir.

credits

released November 1, 2022

Todas faixas produzidas e mixadas por: DJ B8
Arte da capa: Jay. P
Participações: Choco, Fidell, Rodrigo Tuchê, Mascote, Arnaldo Tifu, Killa Bi, Thiago Ultra, Gabriel Dias e Guifer

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PaZSado São Bernardo Do Campo, Brazil

Pazsado é um rapper de São Bernardo do Campo, atuante no cenário underground do rap com relevância desde meados de 2000. Integrante do coletivo Studio Kasa e da dupla The NB's, é conhecido por suas rimas habilidosas e temas pouco abordados, como a saúde mental e as injustiças sociais. Com sua música, busca inspirar e trazer mudanças positivas para sua comunidade. ... more

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